Dia
29 de Janeiro
Carta 1
312. Enquanto considerava os
muitos lugares que poderia visitar tão facilmente, senti-me tocando de leve a
superfície do solo e elevando-me até alcançar o pico mais alto de uma montanha escarpada,
dominando a região em volta. Tudo estava lá, diante de mim. Senti voltar o meu
entusiasmo.
313. Como seria simples reunir as
pessoas e compartilhar todo o meu conhecimento com elas! Eu me tornaria
poderoso, até mesmo famoso, como o homem que salvou a humanidade de todas as
suas doenças e problemas. Eu ganharia a estima e o respeito de todos e deixaria
de ser lembrado como um sujeito ocioso e inútil.
314. Com um tremendo choque, tudo
o que eu havia acabado de aprender há tão pouco tempo, há apenas algumas horas,
voltou-me à mente com grande força e clareza.
315. Eu
não havia aprendido que a única maneira pela qual poderia prosperar seria
abandonando minha própria vontade e retornando ao “PAI” para ter ajuda em tudo
que eu empreendesse?
316. Então lembrei que a criação
tinha seus próprios propósitos a cumprir. O processo de individualização
havia criado o “puxar e empurrar”, o “dar e receber” no comportamento humano.
317. Ainda que estas
características humanas fossem a causa da grande angústia na vida das pessoas,
não era essa mesma angústia que as obrigava a procurar melhores maneiras de
viver a fim de encontrarem a verdadeira felicidade?
318. Compreendi que os males da
humanidade tinham seu lugar no esquema da existência humana. Era correto eu
trazer informação privilegiada às pessoas, para anular os efeitos do “processo
de individualização”?
319. Percebi que eu pensava desde
o “centro” de minha individualidade, o “ego” e era o impulso do ego que
levantava barreiras entre a humanidade e o “Pai Consciência Criativa”.
320. Portanto, meu “centro de desejo humano” teria que ser conquistado
caso eu quisesse viver em perfeita harmonia com o “Pai”, como era minha sincera
intenção.
321. E assim eu seguia meu
caminho, pensando a respeito do que poderia acontecer e como eu poderia superar
da melhor maneira os impulsos que regiam a minha condição humana, a fim de
permanecer no Fluxo de “Consciência
do Pai”,
322. da qual extrairia inspiração,
orientação, soluções para os problemas, minha alimentação, saúde e proteção
diárias. De fato, percebi
que enquanto eu permanecesse dentro deste “Fluxo diário de Consciência do Pai”,
nenhum mal poderia aproximar-se de mim e cada necessidade minha seria atendida.
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