Dia 27 de Janeiro
Carta 1
290. Percebi
que Moisés teria sabido algo disso, porque ele havia feito algumas coisas
estranhas quando os israelitas passaram grande necessidade. Ele se tornou um
líder e mudou o destino dos israelitas que tinham sido escravizados no Egito.
Eu poderia retornar agora e libertar o meu povo do rígido controle de seus
Mestres.
291. Minha fome tornou-se
dolorosa. Ocorreu-me que poderia transformar pedras em pão e satisfazer minha
necessidade de comida, pois me lembrava que o “Pai Poder Criativo”
trabalhava por meio da minha mente e, portanto, tudo
no universo estaria sujeito ao meu comando.
292. Estive a ponto de pronunciar
a “palavra” que transformaria as pedras em pão, mas algo em mim interrompeu-me
abruptamente. Veio-me fortemente que o “Pai Consciência Criativa” era a
perfeita proteção, nutrição, satisfação das necessidades e, assim, minha fome
seria saciada, se eu pedisse ao “Pai” por alívio.
293. Compreendi que se o pequeno
“eu”, meu “eu” humano, em minha necessidade, usasse o “Poder
Criativo” por motivos egoístas, eu levantaria uma barreira entre mim e o “Pai
Consciência Criativa” e tudo o que eu acabara de aprender poderia muito bem ser
tirado de mim.
294. Isto me assustou, e
rapidamente pedi ao “Pai Poder Criativo” para conceder-me novas forças e
levar-me de volta às moradias e a Nazaré. Também pedi o alívio da fome, da maneira que fosse a mais
correta para mim.
295. Imediatamente a fome diminuiu
e senti uma onda de energia fluir por todo o meu corpo. Assim, eu comprovei que
tudo o que eu tinha visto, ouvido e aprendido era “realidade” e não apenas
imaginação decorrente do tempo em que estive no deserto, sozinho e em jejum.
296. Essa nova energia tornou-me
capaz de andar depressa pelos ásperos caminhos de saída do deserto.
297. No caminho, encontrei um
homem bem-vestido, de semblante agradável e doce. Cumprimentou-me
calorosamente, expressando preocupação ao ver minha aparência rude, descuidada
e desalinhada.
298. Alegremente ele me fez sentar
em uma pedra e compartilhou comigo sua excelente carne e pão. Eu me perguntava
de onde ele havia vindo e por que estava em um lugar tão desolado.
299. Em resposta ao meu
questionamento ele somente sorriu e não pareceu surpreendido quando eu disse
que havia estado tantos dias no deserto que tinha perdido a noção do tempo.
300. Expliquei-lhe como havia sido
iluminado sobre a verdadeira natureza do Criador do mundo e que me haviam sido
ensinadas as Leis naturais da Existência. Ele apenas sorriu e acenou com a
cabeça.
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