Dia 24 de Fevereiro

 

Dia 24 de Fevereiro

Carta 2

205. Quero que você, que está lendo estas páginas, compreenda plenamente minha posição naquele tempo, meu estado de consciência depois de minha iluminação no deserto e a pessoa que eu apresentava aos meus conterrâneos como “Jesus”. Foram feitas tantas conjecturas a meu respeito que devo contar a verdade a vocês.

206. Nasci para ter um bom físico quando amadurecesse, fortes traços aquilinos, uma inteligência notável e uma facilidade para a mímica e o riso. Mas como muitos de vocês hoje, não cuidei dos meus talentos terrenos.

207. Na hora de ir para o deserto, meu rosto e minhas maneiras eram o que se poderia descrever como “abaixo” do que deveriam ser. Embora eu tivesse começado a examinar-me e a rebelar-me contra o que havia me tornado,

208. meu intelecto tinha sofrido pelo mau uso que eu fizera dele, constantemente me envolvendo em discussões e discordâncias sobre religião e cedendo a discursos irreverentes. Eu fazia as pessoas rirem.

209. Eu era amado pelos homens e mulheres com quem me misturava, mas eles certamente não me respeitavam. Por isso o espanto daqueles que me conheciam quando falei na sinagoga em Nazaré.

210. Enquanto minha mãe cuidou de minha saúde, eu fiz poderoso uso do conhecimento e da iluminação que me foram dados no deserto. Isso me fez voltar a ser o homem que estava destinado a ser.

211. Quando comecei minha missão, estava inteiramente consciente de que eu era o único com o supremo conhecimento dos segredos da criação e da existência em si.

212. Portanto, podia dizer com perfeita confiança: Ninguém além de mim “viu” o “Pai”. Eu sabia que tudo em que os homens sinceramente acreditavam era falso – irreal. Sabia que eu havia sido especialmente moldado e projetado pelo “Pai” para esta missão.

213. Eu havia sido abençoado abundantemente com a energia física, a vitalidade para falar e a capacidade de conceber parábolas significativas para transmitir a mensagem com sucesso e de uma forma que nunca seria esquecida.

214. Além disso, eu compreendia os meus companheiros muito bem, devido à longa associação que tinha com eles. Conhecia suas esperanças mais profundas, seus medos mais desesperados, sabia o que os fazia rir e o que os induzia a zombar e a escarnecer dos ricos e pretensiosos.

215. Sabia também a que ponto os velhos e jovens sofriam silenciosa e corajosamente. Experimentava profunda compaixão pela população que vivia com medo, suportando o chicote verbal dos Fariseus e se inclinando diante das leis fiscais dos Romanos.

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 Meditação em Áudio

 


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