Dia 20 de Junho
Carta 6
55. A igreja descreve esta dificuldade humana como “tentação de Satanás”.
Não se trata disso.
56. Este é um processo natural causado por reações incontroladas
diante da vida, provocadas pelos Impulsos do Ego, cujo único propósito é o de
trazer felicidade e contentamento individual, satisfação da necessidade – ou –
intimidade, independência, segurança, paz... tudo direcionado para a
SOBREVIVÊNCIA.
57. Deve entender-se que não há
nada de mal no impulso do (Eu) ego. Ele é o instrumento necessário da criação. É o indivíduo por si mesmo quem provoca os desequilíbrios na vida, ao dar
ao impulso do ego o pleno controle de sua personalidade, sem pensar ou ter consideração por outras pessoas
58. Isso também não
deve ser julgado, nem criticado, uma vez que a pessoa que está possuída pelo
impulso de seu ego não conhece outra maneira de pensar ou de operar dentro da
dimensão terrena.
59. A criança nada sabe sobre o autocontrole além daquilo que os
seus pais e mestres da escola ensinam para ela. Portanto, os erros que comete
ao responder perante a vida com os seus altos e baixos só podem ser aceitos com
bom ânimo pelos pais e mestres, uma vez que a criança não tem compreensão do
que a está impulsionando.
60. Se ela quer algo – o QUER imediatamente e se pergunta por
que não pode tê-lo. Não há nada mais em sua mente do que isso. Ela vê algo de
que gosta – e o quer. É cruel dizer a uma criança bruscamente: “Não, não pode
tê-lo”. Isso insulta e agride o seu sistema inteiro.
61. Desde a mais precoce infância, o processo de educação da
criança deve iniciar-se com lógica e confiança – afirmando seu direito de
sentir-se seguro em seu ambiente. Seu sentido de segurança deve ser
desenvolvido pela explicação da maneira correta de expressar os seus desejos.
62. É o AMOR – e não a irritação ou a raiva – que deve escolher
as palavras que expliquem à criança por que não pode ter o que quer. A criança
escutará a mensagem quando for dada com amor.
63. Quando for dada com impaciência, provocará seus impulsos do
ego mais profundos e começará a assumir a forma de ressentimento – aberto ou
oculto – ou um sentimento de frustração profundamente arraigado, que fere o
ego, reduzindo o sentido natural de valor próprio da criança.
64. Uma criança necessita possuir este sentido natural de valor
pessoal que não deve ser subjugado ou destruído.
65. É necessário que os pais e os mestres sinalizem à criança,
muito claramente, que as outras pessoas do mundo também têm necessidades, seus
direitos sobre suas posses, seus desejos de paz e prazer. Ninguém, criança ou adulto, tem o direito de perturbar outra pessoa
com a finalidade de obter a sua própria satisfação!
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