Dia 20 de Fevereiro
Carta 2
161. Meu coração ainda sofria por seu estado lastimável, mas
agora também podia alegrar-me porque sabia que não era a “Vontade do Pai” que
eles estivessem assim. Muito pelo contrário! O próprio “Pai” era toda a cura,
toda a saúde e todo o bem-estar.
162. Eu tinha provado isso na noite anterior e na minha casa.
Estava exultante por ser capaz de demonstrar esta verdade maravilhosa para a
multidão que agora se reunia em torno de mim.
163. Um rosto velho e triste chamou
minha atenção – uma mulher magra, enrugada e curvada. Fui até ela e me ajoelhei
ao seu lado, pondo minhas mãos sobre sua cabeça.
164. Imediatamente senti o fluxo do
“Poder do Pai” vibrando pelas minhas mãos em sua cabeça, até que seu corpo
inteiro sacudiu com a Força Vital, energizando seus membros.
165. As pessoas, ao verem isso, ficaram atônitas, perguntando o
que eu poderia estar fazendo com ela, mas outros acalmaram suas objeções.
Gradualmente seus membros começaram a soltar-se, a alongar-se e a
endireitar-se; seu rosto tornou-se vivo pela alegria de voltar a sentir sua
força.
166. Ajudei-a a se levantar e então ficou de pé por si mesma com
todo orgulho. Ela estava tão tomada pela felicidade que começou a chorar,
depois riu e dançou, chamando as pessoas: “Louvado seja Deus” dizia ela,
“Louvado seja Deus” e outros que ali estavam repetiam o refrão.
167. Todos estavam profundamente comovidos com o que haviam
visto. A aglomeração de
pessoas apertando-se contra mim foi tão grande que Zedekias ofereceu-se para
controlá-la. De forma organizada e ajudado por outros dos espectadores
ansiosos, dirigiu ordenadamente os doentes para mim,
168. para que eu pudesse atendê-los, segundo suas necessidades
mais profundas. No final, sentindo-me cansado, meu anfitrião convidou-me a
voltar para casa e jantar. Despediu aqueles a quem eu não tinha sido capaz de
curar por falta de tempo. Assegurou a eles que eu retornaria no dia seguinte.
169. Foi uma noite festiva – tanta coisa para falar – tanto para
celebrar – tanto para ensinar – tanto para aprender – todos certamente
reconheciam naquilo a “boa-nova”.
170. Eu sabia que havia sido aceito por muitos por dizer a
verdade do que havia visto no deserto. E assim continuou por muitos dias. As
pessoas vinham de longe para ver-me. Zedekias e outros amigos seus me ajudaram
a controlar a multidão para que eu pudesse curar e ensinar.
171. O povo ouvia com prazer. Eles falavam entre si sobre o
“Pai” e estavam ansiosos por aprender mais a
respeito das “correntes e ataduras” que confinam as pessoas na miséria.
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