Dia
17 de Janeiro
Carta 1
177. Desta forma era possível para os profetas
acreditarem em – e falarem da – ira de Jeová, ameaças e castigos e da vinda de
enfermidades e pragas em resposta à desobediência humana. Mas percebi que estas
imagens mentais eram mitos. Elas não existiam.
178. Percebi que, em qualquer dimensão da
existência, era a MENTE – a inteligência manifestada – que era o fator mais
importante no que se refere à criação e ao homem em si. De modo que se deveria
reescrever o Gênesis assim: antes da criação – era a MENTE UNIVERSAL – o Poder
Criativo dentro e por trás da criação em si.
179. Tendo “visto” tão claramente, para além de
toda a discussão, que o Poder Criativo da MENTE UNIVERSAL estava em todo lugar,
no infinito do céu e ativo dentro de formas terrenas, fui impulsionado
interiormente a olhar ao meu redor.
180. Olhei e vi apenas cascalho e pedra. Então,
subitamente me foi apresentada a imagem de uma bela paisagem, na qual crescia
todo tipo de plantas, arbustos e árvores, aves sobrevoando as árvores e animais
pastando na relva.
181. Assistindo a esta visão com admiração, “vi”
que as plantas e árvores, cada uma delas – e sim, mesmo os pássaros e os
animais – na realidade eram compostos de centenas de infinitas comunidades de
minúsculas entidades trabalhando sem parar (seus cientistas modernos as chamam
de “células”),
182. em um espírito de total harmonia e
cooperação, para produzir a substância e os diversos órgãos dos sistemas
internos e o aspecto exterior das entidades vivas e completas.
183.
Contemplei esta maravilhosa atividade por um longo tempo, ainda que o tempo já
não tivesse mais importância para mim. Enquanto eu olhava, pensava: quem
poderia ter adivinhado que sob a cobertura de pelagem, plumas e pele,
184. haveria tão intensa atividade em diminutas comunidades de entidades, trabalhando juntas para dar vida, forma, nutrição, cura, proteção e resistência aos corpos de tantas espécies diferentes?
185. Era a inteligência do TRABALHO realizado que atraía a minha atenção. Assim,
compreendi que o TRABALHO era uma parte integral da Atividade do Poder Criativo
desde a menor “entidade” (célula) dentro dos sistemas viventes até a mais
avançada entidade no universo: o homem em si.
186. No sistema de todos os seres vivos, todo o
trabalho estava sob a direção do Poder Criativo Divino, no qual estavam os
planos e desígnios da criação.
187. Vi que esses planos e desígnios
eram, na verdade, “formas de consciência” e poderiam chamar-se de PALAVRAS, uma
vez que cada PALAVRA significa uma
forma muito especial de “consciência”.
188. Assim, a PALAVRA original na “Consciência
do Poder Criativo” se manifesta no mundo visível. A PALAVRA, e, portanto, o
“Padrão da Consciência”, permanece na MENTE CRIATIVA DIVINA manifestando-se
continuamente em si mesma.
189. Pude “ver” então que tudo no universo “vivia, se movia e tinha seu ser” no Poder Criativo da MENTE UNIVERSAL, a qual era infinita e eterna e era a única verdadeira Realidade por trás de todas as manifestações da forma individualizada.
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