Dia 15 de Fevereiro

 

Dia 15 de Fevereiro

Carta 2

106. Ela havia sido avisada para não dar comida a ele, somente água. Eu sorri e disse: — Ele está curado. Pode dar pão e vinho a ele, que não fará mal!

107. Seu pai, Zedekias, estava maravilhado de alegria e gratidão. Depois de abraçar o seu amado filho, voltou-se para mim e apertou minhas mãos calorosamente. Ficou dando tapinhas em meus ombros enquanto balançava sua cabeça, incapaz de falar devido às lágrimas que escorriam por sua face.

108. Quando ele finalmente se recompôs, entrou no salão e falou às pessoas que lá estavam: — Meu filho, quase morto, recuperou a plenitude da vida novamente!

109. Suas palavras foram recebidas com gritos de alegria, entusiasmo, incredulidade, questionamentos, risadas e felicitações. A mãe do rapaz ficou parada, com um sorriso estampado na face.

110. Depois disso, não foi mais necessário buscar por acomodações. Quando Zedekias disse aos atônitos “consoladores” que o garoto estava curado e o próprio jovem apareceu na porta sorrindo e pedindo novamente por comida, todos os “consoladores” rodearam-me e convidaram-me às suas casas.

111. No entanto, preferi ficar com o pai do garoto, que agora dizia estar cheio de perguntas a fazer-me. Ele esperava que eu pudesse respondê-las.

112. Depois de colocar o vinho e a comida sobre a mesa, todos foram convidados a comer até saciarem-se. Zedekias sentou-se e formulou sua primeira pergunta. Ele disse: — Você fez algo que nenhum sacerdote ou médico poderia fazer. A cura vem somente de Deus. Embora seja um desconhecido, percebo que você deve vir de Deus.

113. — Sim, respondi. E as pessoas murmuraram assombradas.

— Esta doença que veio ao meu filho era um castigo por algo que eu tenha feito de errado no passado? E como eu poderia cometer um pecado tão grave que Deus quereria levar meu único filho?

114. Muitas das pessoas que escutaram estas palavras acenaram com a cabeça. — Você fez a pergunta que mais quero responder, Zedekias. Deus nos dá a VIDA e a existência do ser.

115. Ele não iria arrancá-la de nós como um homem arrancaria um tesouro de outro só porque está zangado com ele. Esta é a maneira como a humanidade se comporta, não Deus.

116. E Deus não está sentado em um trono em algum lugar do céu, como fazem os reis humanos que se sentam em seus tronos e governam o seu povo. Esta é a maneira humana de proceder, uma crença humana – não a verdade.

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 Meditação em Áudio

 


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