Dia 14 de Fevereiro

 

Dia 14 de Fevereiro

Carta 2

95. Ao chegar em sua casa – de pedra, grande e bem construída, o que indicava boa situação social e prosperidade – levou-me até seu marido dizendo: “Este homem diz que pode ajudar nosso filho.” Melancólico, o homem inclinou a cabeça e não disse nada.

96. A mulher, que se chamava Miriam, afastou-me dizendo que ele estava aflito e muito zangado. — O rapaz é nosso único filho entre muitas filhas e ele culpa Deus pela doença do garoto. Miriam começou a chorar.

97. Se ele fala assim contra Deus, que outros problemas cairão sobre nós? – perguntou-me. — Tranquilize-se – disse-lhe. Logo verá que seu filho ficará bem novamente. Ela olhou-me com dúvidas, mas levou-me até o quarto onde o rapaz estava.

98. Fazia calor e o ambiente estava sufocante, cheio de gente, bem intencionada e triste, conversando. Pedi à mãe para esvaziar o quarto, mas os visitantes resistiram. Eles queriam ver o que aconteceria e somente saíram do quarto contrariados quando Miriam chamou seu marido para falar com eles.

99. Podia escutá-los discutindo com o pai no quarto ao lado. O que este homem achava que poderia fazer, se o médico já havia declarado ser incapaz de ajudar o rapaz? O pai veio até o quarto para ver por si mesmo.

100. Seu filho estava mortalmente pálido, com muita febre. A mãe explicou que ele não podia engolir a comida e que estava com o intestino solto. Ele havia estado assim por vários dias e tinha perdido muito peso. O médico disse que nada mais poderia ser feito. Ele provavelmente morreria.

101. Coloquei as mãos sobre a cabeça do rapaz e orei sabendo, e silenciosamente dando graças com todo o coração, que o “Pai” VIDA fluiria pelas minhas mãos para dentro de seu corpo. Desta forma o trabalho de cura se realizaria.

102. Senti um calor extremo e um formigamento em minhas mãos e o Poder vertendo para seu frágil corpo. Fui inundado por uma alegre gratidão. Como era grandioso e maravilhoso o “Pai Vida”, quando liberado para fazer o seu trabalho natural de cura!

103. Sua mãe e seu pai, olhando ansiosos para ver o que aconteceria a seguir, seguravam a mão um do outro e observavam com muita atenção. Quando eles viram a cor do seu filho mudar, do branco para um rubor mais sadio, exclamaram com espanto e alegria.

104. Depois de algum tempo, o rapaz levantou seu olhar para mim, dizendo claramente: — Agradeço, estou bem melhor agora. Estou faminto e quero algo para comer!

105. Sua mãe riu de felicidade e o abraçou apertado, mas estava um pouco apreensiva. — Não posso dar comida a você, filho meu. O médico ficaria zangado.

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