Dia 13 de Fevereiro

 

Dia 13 de Fevereiro

Carta 2

84. Em seguida, começaram a sussurrar entre si. Eles se perguntavam quem eu era! Alguns estavam convencidos de que eu era Jesus, a pessoa cuja família era bem conhecida na aldeia, mas outros não podiam aceitar aquilo, uma vez que eu havia falado como alguém que tinha autoridade.

85. Infelizmente, senti ressurgir minhas antigas reações para com aqueles homens religiosos. Sabia que tinham me desprezado no passado, de forma que esperava por essa rejeição. Voltei às antigas atitudes desafiadoras e isso os enfureceu por completo. Pelas minhas próprias reações humanas, atraí o desastre. E este quase aconteceu.

86. Os mais jovens, instigados pelos mais velhos, correram até mim e me arrastaram para o topo mais alto do penhasco a fim de lançar-me à morte, mas orei ao “Pai” para que me salvasse.

87. De repente, ficaram tão alterados que mal sabiam o que faziam, se voltaram uns contra os outros, então pude sair do meio deles e escapar. Foi estranho. Eles pareceram não notar a minha saída.

88. Muito abalado por esta experiência, consegui mandar uma mensagem para minha mãe, dizendo que estava deixando Nazaré imediatamente e indo para Cafarnaum, uma agradável cidade junto ao mar da Galileia.

89. A princípio, pensei em juntar-me a antigos conhecidos, mas senti intuitivamente que isso não seria o correto a fazer. De modo que durante todo o caminho, e ao entrar na cidade, pedi orientação e ajuda ao “Pai” para encontrar acomodações. Eu não tinha dinheiro e não pediria esmola.

90. Ao caminhar pela rua, uma mulher de meia-idade veio em minha direção. Ela carregava pesados cestos e seu rosto estava triste. Parecia ter chorado. Num impulso abordei-a perguntando onde poderia encontrar alojamento.

91. Ela disse brevemente que normalmente me ofereceria uma cama, mas que estava com seu filho muito doente em casa.

92. Também disse que tinha ido comprar algumas provisões para alimentar os “consoladores” que haviam se reunido para chorar a morte iminente de seu filho. Meu coração se afligiu por ela, mas também se alegrou. Prontamente tinha sido dirigido para alguém que eu poderia ajudar.

93. Expressei minha simpatia e ofereci-me para carregar suas cestas até a casa. Ela me olhou por um momento, perguntando-se quem eu poderia ser, mas aparentemente ficou satisfeita com minha aparência e conduta.

94. No caminho, disse-lhe que talvez eu pudesse ajudar seu filho. — Você é médico? – perguntou-me. Respondi que não havia recebido formação médica, mas que poderia ajudá-lo.

********

Nota: Se quiser ler mais clique aqui

Se quiser baixar todas as cartas para ler no Word clique aqui

Se preferir pdf clique aqui

Se desejar comprar o livro impresso clique  aqui

 Meditação em Áudio

Nenhum comentário:

Postar um comentário