Dia 12 de Julho

 

Dia 12 de Julho

Carta 6

294. pobreza e miséria. Eu iria conquistar o mundo!

Porém, como tinha sido diferente o resultado! Logo estaria pendurado em uma cruz! Era verdade, entretanto, – que eu tinha alcançado muito êxito. Refleti sobre os momentos de cura e a aceitação alegre das pessoas ao “Pai Amoroso”.

295. Eu podia compreender porque o Sumo Sacerdote e o Conselho me odiavam. Ao invés de medo, castigo e sacrifício de animais, eu tinha trazido às pessoas a realidade do “Pai – Amor”, provando isso pela cura de casos terminais.

296. Voltei minha atenção aos meus discípulos, que estavam falando entre si enquanto comiam. Eles permaneciam inconscientes do desafio que me aguardava – minha crucificação. Embora eu os tivesse avisado várias vezes, negaram-se a aceitar minhas palavras como verdade.

297. Pensaram que eu começava a ter medo do Sumo Sacerdote e se perguntavam por quê. Eu já havia conseguido sair de situações ameaçadoras antes.

298. Como era costume na Páscoa, falavam das circunstâncias da fuga dos Israelitas para o Egito. João, que tinha uma forte imaginação, fazia um relato vívido de Moisés reunindo os Israelitas e dizendo que finalmente iriam deixar o Egito, escapando da escravidão para a liberdade no deserto!

299. Por esta razão, Moisés se dirigiu ao responsável de cada família, para que matasse um cordeiro sem mancha e com um punhado de ervas, marcasse com sangue a porta de sua casa.

300. Moisés disse que anjos viriam voando a noite, atravessando o Egito, matando os primogênitos de todos os egípcios e o seu gado, deixando somente os primogênitos dos Israelitas, que seriam salvos pelas marcas de sangue em suas portas.

301. Enquanto os escutava, vendo seus sorrisos e sinais de aprovação para aquele “maravilhoso” acontecimento, me dei conta, angustiado, de que pouco haviam realmente compreendido de minha descrição do “Pai Celestial”.

302. Ouvi as palavras de João sobre sangue, sangue e sangue, – sangue do cordeiro sem mancha, sangue nas marcas das portas, sangue das crianças e do gado egípcios.

303. Como sempre, me espantei com os séculos de preocupação judia com o sangue e brevemente recordei que Abraão esteve mesmo disposto a matar o seu único filho, com a intenção de oferecê-lo em sacrifício, porque acreditava que Deus tinha dito a ele para fazê-lo.

304. E logo pensei nos sacrifícios diários de animais no Templo. Para mim, todo o conceito de “fazer correr sangue” como forma de pagar pelo “pecado”, era completamente repulsivo.

********

Nota: Se quiser ler mais clique aqui

Se quiser baixar todas as cartas para ler no Word clique aqui

Se preferir pdf, clique aqui

Se desejar comprar o livro impresso, clique  aqui

 Meditação em Áudio

 

 

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário