Dia 12 de Fevereiro
Carta 2
73. Enquanto restabelecia minhas forças, estudei as Escrituras
cuidadosamente, para que pudesse encontrar-me com os Fariseus e Escribas de
forma confiante.
74. Também era absolutamente necessário que eu soubesse o que
havia sido escrito a respeito do Messias porque estava convencido de que eu era
“aquele” sobre quem os profetas haviam falado.
75. Eu poderia verdadeiramente resgatar – salvar – as pessoas da
doença, miséria e pobreza, restaurar lhes a saúde e a prosperidade, ensinando a
verdade a respeito do Reino dos Céus e a Realidade do “Pai”.
76. Quando me senti suficientemente preparado para sair a
ensinar e curar, para agradar a minha mãe concordei em ir num sábado na
sinagoga de Nazaré e falar para a congregação.
77. Como era o costume, levantei e me foi entregue o livro de
Isaías para ler. Escolhi a passagem que profetizava a vinda do Messias que
viria libertar o povo Judeu de todo tipo de escravidão.
78. “O Espírito do Senhor
está sobre mim, porque o Senhor me ungiu para pregar as boas-novas aos pobres.
Ele me enviou para anunciar a libertação aos encarcerados e a recuperação da
vista aos cegos, para libertar os oprimidos, para proclamar o ano da graça do Senhor.”
(Is 61)
79. Então sentei-me dizendo: — Hoje, vocês veem esta profecia
cumprir-se em mim. Isto produziu choque e espanto no rosto dos homens, que me
olhavam atônitos, mas eu continuei falando, sabendo que o “Pai” me diria o que
falar. As palavras vieram sem hesitação.
80. Falei de minha experiência no deserto e relatei a visão do
bebê crescendo até a idade adulta, sendo envolvido inconscientemente em
correntes e ataduras mentais e assim ficando cego e aprisionado na escuridão
interior, fechando-se para Deus.
81. Expliquei que ao fazer isso, eles expunham-se à opressão de
conquistadores, escravidão, pobreza e doenças. Porque Deus é LUZ – eu disse. E
LUZ é a substância de todas as coisas visíveis. E LUZ é o AMOR que faz todas as
coisas para que o homem desfrute delas.
82. Todas as bênçãos de abundância e
saúde foram livremente disponibilizadas para aquele que amar a Deus com a
mente, o coração e a alma e que viver estritamente segundo as Leis de Deus.
83. Quando terminei, houve um completo silêncio na sinagoga.
Senti que a congregação havia experienciado algo estranho, poderoso e que tinha
sido elevada a um plano superior do pensamento. Desejei que nada interrompesse
a tranquilidade transcendente daquele momento.
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