Dia 12 de Janeiro
Carta 1
122. Portanto, vida após a
morte somente poderia significar ressurreição do corpo. Isso também manteve o
meu nome constantemente vivo na mente das pessoas.
123. Eu era a valente “figura
histórica” que havia morrido para assegurar que os homens fossem libertados de
todo o medo do inferno e da condenação.
124. Desde que eles
acreditassem em “mim”, poderiam caminhar como “homens libertos”. É somente
porque meu “nome” se manteve vivo até hoje, que posso vir agora até você para
oferecer-lhe a VERDADE que eu queria muito compartilhar com as pessoas há dois
mil anos.
MINHA JUVENTUDE e as EXPERIÊNCIAS
NO DESERTO
125. Eu nasci na Palestina. Minha mãe estava convencida de que
eu era o Messias. Ao contrário da crença popular, eu não era uma criança santa.
126. Aos 12 anos,
levaram-me até o Templo para ser entrevistado pelos Sumos Sacerdotes, para que
se determinasse se eu estava pronto para iniciar o Treinamento Religioso Judeu.
127. Fui rejeitado por ser
demasiado teimoso. Amargamente decepcionada, minha mãe me levou para casa e fez
o seu melhor para criar-me na santidade que marcou o seu próprio comportamento
em todos os momentos.
128. Aquela era uma tarefa impossível já que eu era, acima de
tudo, um individualista de comportamento indisciplinado. Fiquei ressentido com
as orientações de minha mãe e sua tentativa de disciplinar-me.
128. Como jovem, tornei-me
impossível de controlar – um verdadeiro rebelde! Rejeitei a adesão
incondicional de minha mãe à fé e tradições judaicas, preferindo o riso às
atitudes hipócritas. Recusei-me a aprender um ofício que me confinasse à
rotina.
130. Escolhi misturar-me com todo
o tipo de gente das classes mais desfavorecidas, bebendo com eles, conhecendo
pessoas e me divertindo, conversando, discutindo, rindo e sendo um ocioso.
131. Quando precisava de dinheiro,
ia trabalhar nos vinhedos por um dia ou dois ou fazia trabalhos que me pagassem
o suficiente para comer e beber, propiciando-me o lazer que desejava.
132. Apesar de todos os meus
defeitos como ser humano, minhas atitudes descuidadas e indolentes, minha
obstinação e determinação egocêntrica para pensar minhas próprias ideias sem me
importar com o que os demais pudessem pensar a meu respeito, eu tinha
uma profunda preocupação com as pessoas.
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