Dia 11 de Maio

  

Dia 11 de Maio

Carta 4

8. Em primeiro lugar, como expliquei na Carta 1, quando recebi a iluminação no deserto, pude ver que os conceitos que descreviam o Criador do universo, conforme “revelados” pelos profetas Judeus, eram completamente errôneos.

9. Em segundo lugar, me foi permitido perceber com clareza – e compreender plenamente – a verdadeira natureza do Criador. Dei-me conta de que era uma natureza parental – a de satisfazer as necessidades da criação de maneira específica e bem definida, semelhante a um pai-mãe.

10. De fato, vi que os impulsos parentais, presentes em todos os seres vivos, eram extraídos diretamente do Criador e que a origem de todo o amor e dos impulsos parentais era também a origem da vida e da existência em si.

11. Também “vi” que a criação era uma manifestação visível dos Impulsos Criativos Universais do Ser e que, portanto, podia chamar a humanidade de descendência do Criador.

12. Por esta razão, era totalmente natural que falasse do “Pai” ao referir-me ao Criador, pois, para mim, isso é o que realmente o Criador é, em todos os aspectos – e sobretudo “Pai – Mãe”.

13. Porém, considerando a insistência judia em relegar a mulher a uma posição subordinada na vida diária, me referi somente ao “Pai” para evitar a resistência judia e para ganhar a sua aprovação para o novo termo.

14. Também idealizei o termo “Pai” para ajudar os Judeus a perceberem que seu conceito de Jeová, e a rigidez das leis judias, eram totalmente errôneos.

15. Também ao utilizar um novo termo – o “Pai” – para descrever o Criador – o Impulso Criativo – por trás e dentro da existência, esclarecia que havia trazido um ensinamento completamente novo, oposto à crença estabelecida em um “Deus” que rejeitava certas pessoas e que enviava para elas merecidos desastres como castigo.

16. Quero que você compreenda plenamente que em nenhuma parte do Novo Testamento foi dito claramente que eu estava trazendo uma instrução completamente oposta aos ensinamentos do Antigo Testamento.

17. Portanto, não se pode confiar, aceitar ou crer no Novo Testamento como uma verdadeira narração de minha vida e ensinamentos.

18. Um relato verdadeiro e preciso de minha personalidade, minha natureza iluminada, minhas atitudes emocionais e meus ensinamentos em si, teriam amplamente esclarecido que as antigas formas de religião judaica e meus ensinamentos iluminados eram completamente opostos em todos os aspectos.

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 Meditação em Áudio

 

 

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