Dia 11 de Fevereiro

  

Dia 11 de Fevereiro

Carta 2

62. Estava mal-humorado quando se afastou. E eu sabia que ainda que tivesse sentido alívio da dor, não havia gostado de que eu fosse capaz de ajudá-lo. Senti seu ciúme. Minha irmã havia queimado sua mão e outro irmão muitas vezes se queixava de fortes dores de cabeça. Fui capaz de curar os dois.

63. Meus irmãos começaram a caçoar a respeito dos meus “poderes mágicos”. Perguntavam-se que mal eu poderia fazer a eles, se me irritassem. A tensão em casa aumentou e senti a tristeza de minha mãe, que ansiava pela paz no lar.

64. Mas ela viu mudanças em meu comportamento e sentiu-se reconfortada. Eu estava mais tranquilo, visivelmente controlava minhas prováveis explosões, continha minha energia, refreava minha impaciência e já não discutia mais.

65. Tornei-me mais atencioso, ouvindo suas queixas de mulher, ajudando-a em casa, consertando os móveis quebrados, caminhando pelas colinas até fazendas distantes para encontrar as frutas e verduras que ela queria. Cheguei a amá-la com ternura e compaixão, como uma mãe deve ser amada.

66. Um dia ela se aventurou a perguntar-me: Você ainda acredita que Jeová seja um mito? — Jó disse que, se Jeová retirasse sua respiração, toda a carne viria abaixo. Este é o “Jeová” que vi e em quem acredito. — Ninguém viu a Jeová! – disse ela com firmeza.

— Eu vi AQUELE que criou todas as coisas – respondi calmamente.

67. Eu O chamo de “Pai” porque ELE é AMOR PERFEITO; um AMOR mais perfeito que o de uma mãe – acrescentei, sorrindo para ela. ELE trabalha dentro, através e para toda a SUA criação. É o “Pai” em mim quem tem trazido as coisas de que você necessita em casa e que curou a meus irmãos e irmãs tão rapidamente.

68. Eu podia ver que ela estava começando a entender um pouco do que eu dizia. — E o que é o “castigo”?, perguntou-me. — Não existe “castigo” da forma como o compreendemos. Nascemos para nos comportarmos da forma como o fazemos.

69. Temos que encontrar uma maneira de superar nossos pensamentos e sentimentos humanos, porque estes nos separam da proteção do “PAI” e nos trazem as doenças e a miséria. Quando tivermos aprendido a superar o “eu”, então entraremos no Reino dos Céus.

70. Minha mãe afastou-se silenciosa, claramente ponderando sobre o que eu dissera, mas não mais com raiva. Eu sabia que ela estava meditando sobre minhas afirmações e percebi que eu estava colocando de cabeça para baixo o seu seguro e bem conhecido mundo.

71. Ela se sentia perdida e insegura sem a sua crença num Jeová ameaçador e terrivelmente vingativo, se a humanidade fosse indisciplinada.

72. Perguntava-se no que o mundo iria se tornar se dependesse inteiramente dos homens controlarem as suas maldades e a dos outros. Mesmo os Reis e governantes eram malvados em suas ações. Sem Jeová para reinar e castigar os pecadores, onde iríamos parar?

********

Nota: Se quiser ler mais clique aqui

Se quiser baixar todas as cartas para ler no Word clique aqui

Se preferir pdf clique aqui

Se desejar comprar o livro impresso clique  aqui

 Meditação em Áudio


Nenhum comentário:

Postar um comentário