Dia 11 de Janeiro

 

Dia 11 de Janeiro

Carta 1

111. Quando emergi das seis semanas de jejum no deserto, vi uma forma melhor de – pensar – e – viver – e tentei transmitir o meu conhecimento aos meus companheiros Judeus, com pouco sucesso.

112. É importante que você entenda que a pressão da opinião pública pesava sobre meus seguidores. Enquanto eles realmente acreditavam que eu trazia uma mensagem aos Judeus para “salvar a alma” e que eu era o Messias, o “Filho de Deus”,

113. eles também eram do mundo, tentando relacionar-se com o mundo da melhor forma possível.

114. Portanto, ainda que conhecessem meus sentimentos contrários às crenças dos Judeus, eles não estavam felizes em dispensar o Velho Testamento por completo, uma vez que este tinha apoiado e unido os Judeus durante toda a sua história.

115. No interesse de preservar o que eles consideravam valioso nos velhos decretos, suprimiram qualquer descrição a respeito da “pessoa” que eu era.

116. Meus discípulos e Paulo construíram seu próprio edifício de “crenças sagradas” com aquilo que queriam preservar de minha vida e ensinamentos. Eles ensinaram e consolidaram somente o que consideravam valioso para as pessoas – Judeus e gentios do mesmo modo – os daquele tempo e do futuro.

117. Consequentemente, filtraram o que podiam usar e “deixaram de fora” a maior parte do que eu chamava os “Segredos do Reino de Deus”, pois eles nunca os compreenderam. Tampouco os acharam desejáveis na criação de uma nova percepção do “Divino” – o “Pai”.

118. Para preservar a crença judaica na “salvação do castigo pelos pecados” por meio dos sacrifícios no Templo – adotou-se a “pessoa de Jesus” como o “supremo” sacrifício, que pagou pelos pecados dos homens através de sua crucificação. Esta crença servia a muitos propósitos naquele tempo.

119Isso deu à minha morte na cruz uma razão válida e heroica. Ela provava às pessoas que eu era o “Filho de Deus” e que havia realizado uma missão específica até o fim da minha vida.

120. Esta crença também provou ser de grande consolo para os Judeus quando seu Templo foi destruído pelos Romanos – e levou a muitas conversões. Muitas seitas de Judeus – e gentios também – não acreditavam em vida após a morte.

121. Consequentemente, era altamente reconfortante escutar que “Jesus Cristo” havia superado a morte e mantido o seu corpo. Para muitas ideologias humanas daquele tempo, a vida não era possível sem um corpo.

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Meditação em Áudio

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