Dia 9 de Fevereiro
Carta 2
40. Eu agora estava ansioso para falar com minha mãe e dizer-lhe
que eu era de fato um Messias, mas
não daquele tipo que imaginava o povo Judeu. Eu podia salvar as pessoas das más
consequências de seus “pecados”.
41. Podia ajudá-las a encontrar saúde, abundância, a satisfação
de suas necessidades, porque agora podia ensiná-las exatamente como havia sido
criado o mundo.
42. Assim que comecei a falar, ela começou a ficar encantada e
animada. Pulou de pé e quis sair correndo para contar aos vizinhos que seu
filho era realmente o Messias – deveriam ouvir a maneira como ele falava – e
ele havia jejuado no deserto!
43. Mas eu a impedi de fazer isso.
Eu disse que ainda não havia contado a ela o que me fora revelado. Uma das
coisas mais importantes que havia aprendido era que os Judeus Ortodoxos estavam
completamente equivocados a respeito de suas crenças num “Deus” vingativo. Não
havia tal coisa!
44. Isto a deixou contrariada e desconcertada, então exclamou:
Como, então, Jeová vai governar o mundo e nos tornar bons e nos fazer escutar
seus profetas, se não nos castigar?
45. Agora você ficou tão importante que pode ensinar aos Sumos
Sacerdotes o seu próprio trabalho, que foi transmitido a eles desde o tempo de
Moisés? Vai trazer ainda mais vergonha para esta casa?
46. Ela começou a chorar e disse com raiva: Você em nada mudou!
Somente mudaram as coisas que diz. Você só me trouxe dor! Como pude acreditar
que você seria um Messias? Com suas ideias estranhas só levará nosso povo a
maior tormento do que nunca!
47. Meus irmãos a ouviram em prantos e vieram correndo, querendo
colocar-me para fora de casa. Ofereci sair pacificamente, porque não queria
mais alvoroço. Se essa era a forma de minha mãe reagir, eu poderia estar certo
de que os demais também reagiriam da mesma forma ao que eu tinha para dizer.
48. Percebi que precisava de paz de espírito, descanso absoluto
e silêncio para colocar em ordem meus pensamentos e experiências. Teria que
orar e pedir inspiração para saber a melhor maneira de abordar os Judeus com
minha mensagem de “boas-novas”.
49. Estava certo de que o “Pai Vida” atenderia a minha
necessidade e que eu encontraria a acomodação mais conveniente em algum lugar.
50. Minha mãe, embora furiosa com minha atitude de “grande
cabeça-dura”, estava atormentada por seus sentimentos de amor e compaixão por
mim, devido ao estado deplorável em que me encontrava.
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