Dia 9 de janeiro
Carta 1
89. Para fazer este
trabalho de “reconstrução” em sua consciência, eu devo primeiro
registrar em sua mente – e você deve aceitar – que eu ensinei na Palestina
muitas coisas que os homens ainda não estavam prontos para receber.
90. É significativo que nunca
tenha sido publicamente questionada a ausência de registros de minha juventude.
Qual foi a verdadeira razão de tão importante omissão?
91. É igualmente significativo
que, embora eu tenha passado seis semanas no deserto depois de meu batismo e
tenha saído daquela experiência como um MESTRE e CURADOR,
92. nenhum escritor tenha tentado
descrever o que realmente aconteceu durante aquele tempo – apenas se disse que
eu era “tentado pelo demônio”, que estava “entre as bestas” e que os “anjos
estavam comigo”.
93. Não há a menor “indicação” do
que aconteceu no deserto que me permitiu voltar às cidades e aldeias
proclamando que “o Reino de Deus está em vocês” e falar nas sinagogas com tal
autoridade que os anciãos Judeus ficaram atônitos.
94. A verdade a respeito da minha
condição humana, por um acordo comum entre meus discípulos, foi suprimida para
dar maior credibilidade à minha suposta “Divindade” e ministério.
95. Segundo os evangelhos, eu era
o “único Filho de Deus”. Por
que então frequentemente eu me referia a mim mesmo como o “Filho do Homem”?
96. Fiz estas afirmações
especificamente para confrontar as crenças predominantes a respeito da minha
“divindade” e para gravar na mente das pessoas que eu tinha a mesma origem física delas.
97. Minha intenção era a de que compreendessem que, o que eu
podia fazer, elas também poderiam, se tivessem o meu conhecimento e seguissem
as minhas instruções para pensar e atuar acertadamente.
98. Tantos mitos têm surgido a
respeito de minha pessoa terrena e minha CONSCIÊNCIA ESPIRITUAL, que já é tempo
de livrar-se deles tão completamente quanto possível, uma vez que estão
impedindo as pessoas de evoluir espiritualmente.
99. Você, que foi doutrinado com
ensinamentos religiosos, deve tentar compreender que meus discípulos
evangelistas, ao relatarem minha vida, descreveram somente aquilo de que se
lembravam pessoalmente e que apoiava plenamente seus relatos de minhas
atividades “sobrenaturais”.
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