Dia 7 de Abril

  

Dia 7 de Abril

Carta 3

259. À medida que senti o Poder do Amor entrar em mim e tomar posse de minha consciência humana, assim também a força para suportar o que viria sobre mim tomou conta do meu coração. Seria capaz de permanecer dentro do amor e dar Amor aos outros até o fim. E assim foi.

260. Nem sequer tentarei voltar a entrar no estado do julgamento e da crucificação. Isso não tem importância. Quando finalmente morri na cruz e meu espírito retirou-se de meu corpo torturado, fui elevado dentro de uma LUZ radiante e indescritível. Fui envolvido no calor e no consolo do AMOR, tal como nunca antes tinha experimentado.

261. Tinha uma sensação de envolvente louvor, uma poderosa certeza de ter feito um bom trabalho, de êxtase na força universal para continuar a obra e de uma alegria e encantamento que está muito além de qualquer coisa que a condição terrena possa conhecer.

263. Entrei numa nova e maravilhosamente bela forma de viver, mas permaneci descendente em consciência para manter-me em contato com as pessoas que tinha deixado para trás. Pude mostrar-me àqueles que eram suficientemente sensíveis para ver-me.

264. No entanto, a história de que Tomé supostamente colocou os dedos em minhas feridas é um disparate. Meus discípulos não sabiam que eu tinha combinado secretamente com José de Arimateia que,

265. depois de minha morte, ele levasse meu corpo para o seu próprio túmulo ainda sem uso, onde então seria ungido segundo o costume, antes do pôr do Sol.

266. Depois, quando a noite chegasse e todos em Jerusalém estivessem cumprindo o “Sabbath”, ele, ajudado por dois serviçais de confiança, a cavalo levaria o meu corpo, às escondidas durante a noite e por caminhos ocultos durante o dia, a uma montanha nos arredores de Nazaré, na Galileia.

267. Ali, seguindo minhas instruções e ajudado por minha família, encontraria uma pequena gruta oculta que tinha me dado refúgio das tormentas e das pessoas quando eu era um jovem infeliz e rebelde, em disputa com o mundo todo.

268. José prometeu-me que encontraria a gruta seguindo um mapa que eu havia dado a ele e que me deixaria ali, depois de mais um embalsamamento. Depois reconstruiria a pequena entrada para escondê-la totalmente dos possíveis intrusos. Ali meu corpo descansou livre de incômodos.

269. Foi dito que “meu corpo ressuscitou dos mortos”. Que absurda história inventada pelas mentes daqueles que não sabiam como explicar satisfatoriamente minha morte na cruz como um malfeitor!

270. Por que eu teria necessidade de um corpo terreno para continuar a existência na outra dimensão? Como este mito ridículo pôde persistir até o século vinte e um? Isto dá a medida da falta de compreensão dos “Cristãos”: o fato de até hoje terem aceitado cegamente tal dogma.

********

Nota: Se quiser ler mais clique aqui

Se preferir pdf clique aqui

Se desejar comprar o livro impresso clique  aqui

 Meditação em Áudio

 


Nenhum comentário:

Postar um comentário