Dia
6 de Abril
Carta 3
248. Sua única preocupação era sobre o que poderia acontecer a
eles. Não houve nenhuma palavra amável, oferecimento de ajuda ou angústia pela
minha dura prova futura.
249. Como era duro o coração humano, pensei! Quantos penosos séculos
teriam que passar antes que a humanidade pudesse ir mais além de sua própria
dor e sofrimento para sentir talvez uma faísca de amor e compaixão para com
outros desafortunados que se encontrassem numa situação pior do que a deles?
250. Porém, ainda que profundamente decepcionado e mesmo
machucado por suas reações egoístas, compreendi-os e procurei dar aos meus
discípulos coragem para enfrentar o futuro e assegurei que sempre estaria com
eles, mesmo quando estivesse fora de suas vistas.
251. A obra que eu tinha começado seria promovida desde o além.
Não os deixaria sozinhos. Conheceriam e sentiriam minha presença e isso os
consolaria.
282. Disse que se agarrassem à recordação do tempo em que eu
tinha estado com eles. Alertei que haveria muitos que
continuariam o caminho com o conhecimento que eu havia dado, mas que estranhos
buscariam acrescentar a voz da tradição e da razão aos meus ensinamentos.
253. Minhas palavras seriam tão
distorcidas que, finalmente, já não revelariam a Verdade original que eu havia
trazido ao mundo.
254. Quando disse que isso aconteceria afligiram-se, foram mesmo
tomados pelo pânico. Fiquei aliviado ao ver que meus ensinamentos não tinham
sido em vão apesar de tudo, que não tinham entrado em ouvidos totalmente
surdos. Pediram-me que contasse mais – mas levantei as mãos e disse que isso
era tudo o que eu podia dizer.
255. Nesse ponto, senti que havia dito tudo o que eu tinha
querido dizer enquanto estava na Terra e que meu discurso aos homens havia sido
cumprido. Tudo o que mais profundamente desejava era retirar-me ao silêncio e
encontrar paz e conforto em meu contato com o “Pai”.
256. Deixamos o salão e fomos andando até o Monte das Oliveiras,
mas o estado de meus discípulos era de conflito interno, temor e dúvida. A maioria
deles foi embora para unir-se com suas famílias e amigos que estariam
celebrando sua própria Páscoa.
357. No jardim havia uma rocha especial cujo formato lembrava
uma pequena caverna. Gostava de refugiar-me do vento dentro dela. De modo que
ali me sentei e orei, buscando um caminho para a grande harmonia que já havia
desfrutado no passado.
258. Sabia que quando me movesse para sintonizar-me com o “Pai
Amor”, meus temores se dissolveriam e estaria num estado de paz e de total e
absoluta confiança.
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