Dia
28 de Janeiro
Carta 1
301. “Estou retornando ao meu povo para lhe ensinar tudo aquilo
que aprendi”, falei alegremente, “pois serei capaz de curá-lo e libertá-lo de
toda doença e problema”. O estranho respondeu tristemente: “Isto levará muitos
milênios”.
302. Estive prestes a repreender sua falta de fé quando percebi
que ele já havia ido embora. Então eu soube que um mensageiro Divino havia
vindo socorrer-me com um bom pão e carne – e com compaixão tinha me avisado que
minha missão poderia não ser tão simples, apesar de todo o meu entusiasmo.
303. Fiquei desanimado com seu aviso. Meu entusiasmo diminuiu. O
caminho até a primeira vila pareceu interminável. Como uma
mudança no pensamento humano produz mudança de ânimo!
304. Ocorreu-me que poderia
“experimentar” novamente a verdade de tudo o que me havia sido ensinado pulando
a borda de um precipício, o que encurtaria bastante a minha jornada. Quando
estava a ponto de pular, ocorreu-me fortemente que eu tentava “provar” que meu
tempo de iluminação havia sido real.
305. Se eu precisava de tal prova,
era porque estava duvidando e provavelmente me mataria; além do mais,
haviam me mostrado que em qualquer situação poderia elevar meus pensamentos até
o “PAI CONSCIÊNCIA CRIATIVA” e pedir por uma solução para qualquer problema.
Com que rapidez me esquecia da Verdade!
306. Então orei com grande fervor,
pedindo perdão
por minha fraqueza e por ser indulgente com minhas fantasias, buscando minha
própria forma de fazer as coisas. Novamente, a resposta chegou como força
renovada e maior firmeza no passo, enquanto escalava o terreno acidentado.
307. Também percebi que cobria
distâncias maiores tão rapidamente que parecia estar fora da contagem normal do
tempo15; e eu me encontrava em uma dimensão mais leve onde a
experiência humana era elevada acima da pesada escravidão do esgotante gasto de
energia.
308. Caminhar era tão fácil quanto
revigorante. Exultei pelo fato de ter encontrado a chave para uma “vida mais
abundante”! Um pouco depois, ao sentir-me mais à vontade, minha mente começou a
vagar e pensei no encontro com o viajante e toda a bondade que ele me demonstrara.
309. Mas também relembrei o aviso
e novamente minha natureza anterior reafirmou-se e senti uma profunda rebeldia,
uma vez que ele pretendia dizer-me como se passaria o meu trabalho. Decidi que
ele não sabia nada a respeito do meu futuro e deixei de lado o seu aviso.
310. “Pois”, pensei, “com meu
conhecimento eu poderia realizar coisas que nenhum homem jamais havia feito
antes”. Ao invés de lutar em uma vida difícil, eu poderia começar a acumular
riquezas com facilidade, atrair seguidores por onde quer que fosse,
311. compartilhar meus
conhecimentos com eles e também aliviar um pouco as suas vidas. Eu poderia
eliminar toda a dor e todo o sofrimento.
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