Dia 18 de Julho
Carta 6
338. Enquanto tudo isso se passava, as crenças também criaram as
condições para o desenvolvimento de hierarquias de superioridade religiosa com
imensa pompa e riqueza. Estes são edifícios criados com os “impulsos do ego”,
concebidos pelo ser humano e, portanto, totalmente falsos de um ponto de vista
espiritual.
A VERDADE em relação ao “PECADO”
339. É preciso compreender que, ao longo dos séculos, as pessoas
sentiram que certas facetas do comportamento humano eram prejudiciais para o
bem-estar dos outros.
340. Elas tinham testemunhado assassinatos, roubos de mulheres e
de bens alheios, causas de grande dor e sofrimento para a comunidade, tornando
a vida difícil, às vezes intolerável.
341. Concluiu-se então que, com certeza, aqueles comportamentos
deviam ser contrários à vontade daquele que chamavam “Deus”.
342. Assim, deram àqueles comportamentos o nome de “pecado” e os
definiram como sendo o “mal”. Finalmente, os profetas concluíram que tal
comportamento aberrante devia originar-se de uma força “malévola”, oposta a
Deus e a chamaram de “Satanás”.
343. As pessoas ameaçaram e castigaram umas às outras, na crença
de que os “pecados” eram maus e de que seu “Deus” castigaria os homens pelas
maldades contra os outros. Até hoje se pratica esse
comportamento nas igrejas. Os líderes religiosos tentam controlar as pessoas
pelo medo.
344. O CONCEITO DE “PECADO” contra Jeová, o Eterno e
infinitamente Poderoso Criador, era um hábil e poderoso método de controle das
pessoas. As crenças da igreja são uma
trágica farsa de tudo o que tentei ensinar às pessoas na Palestina.
345. Moisés foi o primeiro que consagrou a crença no “pecado” e
no “castigo”, na forma dos Dez Mandamentos.
346. Moisés disse que “Deus” deu a ele os Dez Mandamentos e que,
se os israelitas os desrespeitassem, teriam que sofrer o castigo – em alguns
casos, isso significava a morte por apedrejamento. E ensinou que, se
desrespeitassem as Leis, estariam pecando contra seu “Deus”.
347. A verdade exata é
que Moisés foi ao monte para orar, pedindo um meio para controlar os Israelitas
rebeldes. Em resposta àquela oração, recebeu por inspiração os Dez Mandamentos,
dados a ele para ajudá-o em sua tarefa de dirigir os Israelitas, sem perigo, em
sua jornada no deserto, com o menor grau de confusão.
348. Religiosos aceitam e creem de todo o coração em um “Deus”
que, segundo dizem, instruiu Moisés a engajar-se em comportamentos agressivos e
massacres, ao conquistar a “terra prometida”.
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