Dia
16 de Janeiro
Carta 1
166. Eu percebi que nada era
realmente sólido! Quando eu tinha momentos de dúvida de que aquilo pudesse ser
assim, as mudanças no fenômeno deixavam de existir,
167. e muito mais
tarde eu descobri que: meus pensamentos, se fortemente impregnados de CONVICÇÃO,
168. poderiam causar
mudanças no “cintilar das partículas” (coisa que a ciência chama hoje de
partículas carregadas eletricamente) e, portanto, produzir mudanças na
aparência da pedra ou de qualquer outra coisa que eu estivesse estudando.
169. Foi naquele
momento que compreendi o poderoso efeito que a CONVICÇÃO ou a FÉ inquebrantável
tinham sobre o ambiente, ao exprimir um comando ou mesmo uma crença.
170. E ainda mais impressionante
foi a abertura de minha mente, a compreensão em “consciência cósmica” de que
tudo o que havia testemunhado era realmente o “Poder Criativo” da Própria Mente
Divina tornada visível no “cintilar das minúsculas partículas”.
171. Além
disso, a aparência de tudo poderia ser profundamente afetada pela atividade do
pensamento humano.
172. Compreendi que
não havia nada sólido no universo, que tudo o que era visível estava
manifestando um “estado de consciência” diferente, que
determinava a composição e a forma do “cintilar das partículas”.
173. Portanto, toda
forma exterior era uma expressão da consciência interior. Compreendi que a VIDA e a CONSCIÊNCIA
eram um e a mesma coisa. Era impossível dizer “Isto é VIDA” e
“Aquilo é CONSCIÊNCIA”.
174. A Consciência era a Vida e a
Vida era a Consciência e era o “Poder Criativo” de ambas, “MENTE UNIVERSAL DIVINA”
mais além, dentro e por trás do universo.
175. Compreendi que as pessoas
davam grande importância à individualidade e à forma. Elas não podiam imaginar
uma mente ou inteligência operando de modo efetivo senão por meio da forma
individual.
176. Por isso, os Judeus haviam criado uma imagem mental de um imenso ser supremo, tendo todos os atributos positivos e negativos do ser humano.
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