Dia 13 de Janeiro
Carta 1
133. Eu era profundamente
emocional. Em palavras atuais eu seria chamado de “hiper-reativo”,
“hiperemotivo”. Tinha um coração caloroso, compassivo e empático. A presença da
doença, da aflição e da pobreza me comoviam profundamente.
134. Era um acirrado defensor
daqueles que você chama de “desamparados”8. Poderia se dizer que eu era “gente do
povo”. Vivi muito perto dele em um espírito de companheirismo, escutando suas
aflições, compreendendo-o e me importando.
135. É importante entender minhas
verdadeiras origens e minhas características na juventude, pois foram os
estímulos que me incitaram, empurraram e impulsionaram a finalmente ser o Cristo.
136. O que mais fortemente
detestei e combati foi a miséria, a doença e a pobreza que via ao meu redor.
137. Isso me enfureceu e me tornei
estridente e apaixonadamente zangado por ver as pessoas maltrapilhas, magras e
famintas, doentes e aleijadas, sendo cruelmente intimidadas pelos líderes
Judeus que as sobrecarregavam com leis e práticas sem sentido, ameaçando-as com
punições de Jeová caso não obedecessem.
138. Declarei a todos os que
poderiam escutar-me que aquelas pobres pessoas já suportavam o suficiente para
também serem esmagadas por medidas sem sentido e restritivas do prazer. Qual
era a razão de viver se não nascíamos para sermos felizes?
139. Recusei-me a acreditar em um
Deus “justo” segundo as tradições judaicas. As advertências bíblicas proféticas
sobre o “julgamento e cólera” de Jeová contra as pessoas me indignaram. Apesar
de tudo, pessoas são pessoas, fazendo o que sua natureza humana as impulsionava
a fazer.
140. Nasceram pecadoras – então
por que deveriam ser julgadas e condenadas a levar uma vida de sofrimento e
pobreza por não terem cumprido os Dez Mandamentos? Qual era o sentido de tais
afirmações?
141. Para mim, essa crença judaica
representava um “Deus” ilógico e cruel e eu não queria nada com “Ele”. Parecia
para mim que se existia tal “divindade”, então o homem estava condenado à
miséria eterna.
142. A simplicidade e liberdade
que encontrei nas encostas das colinas, nas planícies, nos lagos e montanhas,
refrescaram meu espírito interior e aquietaram minha cólera que murmurava
contra o Deus Judeu. Assim, neguei-me a acreditar em qualquer palavra do que os
anciãos Judeus tentavam ensinar-me.
143. No entanto, lá pelos vinte e cinco anos de idade, uma nova linha de questionamento tomou conta dos meus pensamentos. Enquanto eu caminhava sozinho pelas colinas cada vez com mais frequência,
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